Há alguns anos, o jogo do varejo vem mudando com frequência: negócios que antes mantinham o Custo de Aquisição de Clientes nas alturas passaram a entender que a estratégia no loyalty não é mais opcional, é a principal alavanca para impulsionar o faturamento. Com o boom da inteligência artificial, muitas marcas passaram a implementar a IA no varejo como uma das ferramentas para otimizar a retenção.
A inteligência artificial deixou de ser só uma tendência para se tornar uma realidade consolidada no mercado. Hoje, empresas que utilizam soluções de IA ganham vantagem competitiva ao otimizar processos, realizar análises de dados em tempo real, oferecer suporte 24 horas e criar conteúdos personalizados. Por isso, esses benefícios mostram como o uso estratégico da IA pode transformar resultados e acelerar o crescimento de negócios de diferentes setores.
Sabia que aumentar em apenas 5% a retenção de clientes pode gerar um aumento de lucratividade que varia entre 25% e 95%? Em outras palavras, essa diferença significante justifica a urgência de otimizar cada interação da jornada do cliente e a IA pode ser o motor para alavancar sua estratégia de retenção e fidelização de clientes.
Omnichannel como palco para a IA no varejo
Não basta estar em vários lugares, é preciso que todos os canais (loja física, e-commerce, app, redes sociais) estejam fluidamente integrados. A integração é a base que fortalece a confiança do cliente e aumenta a sensação de controle, trazendo resultados que fazem diferença para o negócio: empresas que dominam o omnichannel elevam as taxas de retenção em até 89%.
No comércio digital, atividades como captação e qualificação de leads já podem ser operadas integralmente por sistemas inteligentes. A IA permite mapear com precisão o comportamento dos consumidores, identificar padrões de compra e criar estratégias segmentadas para cada perfil de cliente. A personalização ganha força com essa tecnologia, proporcionando novas experiências de compra e fortalecendo a conexão entre marca e consumidor.

No varejo físico, a adoção da IA segue em ritmo acelerado. De acordo com uma pesquisa da Central do Varejo, divulgada pela revista Exame, 47% dos varejistas brasileiros já utilizam inteligência artificial. Chatbots para atendimento ao cliente, criação de conteúdo de marketing, personalização da jornada do consumidor, análise de tendências, prevenção de fraudes, automação de processos…
Certamente, são muitas possibilidades de inserir inteligência artificial na operação. Esses dados reforçam o movimento do setor em busca de eficiência operacional e experiências mais inteligentes para o público final.
De IA reativa para IA proativa
No Brasil, a infraestrutura de fidelização já é robusta, com mais de 332,2 milhões de cadastros ativos em programas de fidelidade, segundo a ABEMF. A IA é a ferramenta que transforma milhões de cadastros ativos em lealdade escalável. Embora 35% das empresas de varejo no Brasil já usem algum tipo de inteligência artificial em suas operações, o uso ainda é considerado limitado.
De fato, o verdadeiro poder da IA no varejo não está nos chatbots reativos ou na análise descritiva do passado, concorda? O potencial está em usar toda essa inteligência para capacidades preditivas e proativas, convertendo dados transacionais brutos em lealdade lucrativa.
Notavelmente, varejistas que integram IA para prever o risco de churn e segmentar o LTV (Lifetime Value) saem na frente. Pense que a IA pode analisar o histórico e as interações em todos os canais para antecipar o comportamento do seu cliente e permitir que sua marca intervenha no momento ideal.
Veja mais: “A importância da análise de dados em um programa de fidelidade“
Finalmente, entendemos que a inteligência artificial é uma ferramenta com grande potencial de impulsionar a fidelização no varejo omnichannel. Paralelamente, o varejo que não conseguir processar e agir sobre os milhões de dados de seus clientes, como os atestados pela ABEMF, está deixando dinheiro na mesa.
Na BonifiQ, acreditamos que o varejista que adota a IA proativa transforma a retenção em uma estratégia de antecipação contínua. Considerando tudo, o futuro da IA no varejo não é reativo, ele é antecipatório. Se você faz parte dos 50% que planeja implementar a IA, nossa dica é: seja o líder que já está rodando IA no negócio e turbinando sua estratégia de loyalty.